domingo, 21 de julho de 2013

Divulgação/CAEM/USP

CURSO DE ATUALIZAÇÃO Uma abordagem de aritmética para as séries iniciais
Neste segundo semestre o CAEM oferecerá, gratuitamente, o curso de atualização “Uma abordagem de aritmética para as séries iniciais”. Por meio de atividades investigativas serão trabalhados tópicos como operações matemáticas e seus significados, cálculo mental, estimativas, bases de contagem, enfatizando diversas estratégias de ensino e aprendizagem para a sala de aula. O curso acontecerá em 8 manhãs de sábados, com início em 14 de setembro.
Em breve disponibilizaremos a programação completa do curso, assim como o procedimento para inscrição.

Oficinas/CAEM/USP

Oficinas programadas para o segundo semestre de 2013


As inscrições são confirmadas pela ordem de envio da documentação necessária e do comprovante de pagamento (no caso das oficinas pagas).
Datas e Horários
Descrição
Oficina 1 

07 e 14/08
(4as feiras) 

14h - 17h
Seções cônicas 
Profa. Maria Elisa Esteves Lopes Galvão (UFMS e IME - USP)
Resumo: Caracterização das cônicas por meio de seções de cones circulares retos (sem usar coordenadas).
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino médio. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$40,00 
Professores da rede pública de ensino: R$20,00
Oficina 2 

24/08
(sábado) 

09h - 12h
Atividades em Probabilidade 
Prof. Marcos Magalhães (IME - USP)
Resumo: Apresentar o conceito de probabilidade e suas propriedades. Discutir atividades de sala de aula que busquem melhorar a aprendizagem deste conceito.
Duração: 3 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino médio. 
Número de vagas: 60 
Taxa: atividade gratuita 
Oficina 3 

02/09
(2a feira) 

14h - 17h
Construindo calculadoras de papel: o fascinante mundo dos nomogramas 
Prof. José Luiz Pastore Mello (Colégio Santa Cruz)
Resumo: Nomogramas são gráficos feitos em papel destinados a calcular o valor de funções, ou a resolver equações por meio de retas. Embora o princípio de um nomograma esteja presente em dispositivos concebidos desde a antiguidade, seu estudo sistemático só surgiu em 1885, e seu uso foi largamente difundido até a massificação das calculadoras eletrônicas e dos computadores. Mesmo com o enorme aparato tecnológico que nos cerca, algumas áreas da ciência ainda hoje se valem do uso de nomogramas devido à sua praticidade em problemas específicos em que a visualização comparativa de resultados se mostra útil. A construção de nomogramas para a realização de contas pode parecer uma tarefa fora de propósito já que o uso das calculadoras eletrônicas está massificado, porém, argumentamos por meio desta oficina que o processo de construção desses dispositivos envolve muita discussão matemática. Conteúdos como teorema de Pitágoras, teorema de Tales, semelhança de triângulos, geometria analítica, função quadrática, dentre outros, constituem a base conceitual que justifica o funcionamento de alguns interessantes nomogramas, conforme exploraremos na oficina.
Duração: 3 horas 
Público alvo: professores de matemática ensino fundamental II e do ensino médio. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$20,00 
Professores da rede pública de ensino: R$10,00
Oficina 4 

11 e 18/09
(4as feiras) 

14h - 17h
A Matemática e o desenvolvimento do raciocínio lógico
Profa. Aline dos Reis Matheus (CAEM - IME - USP)
Profa. Cláudia Cueva Candido (IME - USP)
Resumo: O desenvolvimento do raciocínio lógico é usualmente associado à disciplina escolar de matemática. Mas, na realidade, para desenvolver o raciocínio lógico é necessário que se tenha oportunidade de argumentar, de compreender e criticar argumentos, seja na matemática ou fora dela. Como criar essas oportunidades com os conteúdos usuais da matemática escolar? Em outras palavras, como fazer para que o ensino da matemática efetivamente contribua para o desenvolvimento do raciocínio lógico dos alunos? Essas e outras questões afins serão discutidas nesta oficina.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática em geral. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$40,00 
Professores da rede pública de ensino: R$20,00
Oficina 5 

13 e 20/09 
(6as feiras) 

14h - 17h
A arte de resolver problemas geométricos
Prof. Marcos Alves dos Santos (CAEM - IME - USP)
Prof. Rogério Osvaldo Chaparin (CAEM - IME - USP)
Resumo: Por muito tempo a Matemática japonesa viveu isolada da influência ocidental, o que lhe deu características próprias. Nos séculos XVII e XVIII, os japoneses desenvolveram em sua cultura a arte dos sangakus, que são tabletes de madeira contendo figuras geométricas e que eram expostos em templos cerimoniais. Um olhar minucioso a essas pinturas revela a presença de problemas geométricos desafiadores e de teoremas até então desconhecidos. Nesta oficina, abordaremos alguns desses problemas e teoremas geométricos e discutiremos diversas estratégias de resolução, partindo de conhecimentos básicos da geometria euclidiana.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino médio. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$40,00 
Professores da rede pública de ensino: R$20,00
Oficina 6 

14 e 21/09 
(sábados) 

09h - 12h
Resolução de problemas no primeiro ciclo do ensino fundamental: construção de uma metodologia
Profa. Ruth Ribas Itacarambi (Faculdade Oswaldo Cruz)
Resumo: Nesta oficina vamos apresentar procedimentos de Resolução de Problemas como uma ação de investigação, propor atividades com problemas abertos e analisar os conteúdos conceituais e procedimentais que podem ser abordados, analisar problemas propostos nas Olimpíadas de Matemática que estão relacionados com os conteúdos do primeiro ciclo do ensino fundamental e discutir as dificuldades apontadas pelos professores no trabalho com problemas na sala de aula.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino fundamental I. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$40,00 
Professores da rede pública de ensino: R$20,00
Oficina 7 

28/09 e 05/10
(sábados) 

09h - 12h
Atividades de investigação com o Geogebra
Profa. Ana Paula Jahn (IME - USP)
Resumo: Em ambientes de geometria dinâmica como o Geogebra, as propriedades e relações atribuídas às figuras no momento da construção (e aquelas que decorrem) são conservadas quando movimentados seus elementos de base. Esse dinamismo possibilita desenvolver um tipo de atividade de reconstrução de figuras que ficou conhecido como "caixa preta". O objetivo desta oficina é apresentar as características desse tipo de atividade, instrumentar os professores para a criação de tais atividades e discutir o potencial destas para um trabalho de investigação de propriedades geométricas pelos alunos.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino fundamental II e do ensino médio. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$40,00 
Professores da rede pública de ensino: R$20,00
Oficina 8 

04 e 11/10 
(6as feiras) 

14h - 17h
Fractais em sala de aula
Prof. Daniel Cérgoli (CAEM - IME - USP)
Resumo: Os fractais são formas geométricas abstratas de uma beleza incrível, com padrões complexos que se repetem infinitamente, mesmo limitados a uma área finita. São compostos por partes reduzidas que nunca perdem sua estrutura, qualquer que seja sua ampliação. Nesta oficina estudaremos alguns tipos de fractais que são gerados a partir de progressões geométricas e relações de recursividade, ampliando as possibilidades de ensino de sequências numéricas.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino médio. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$40,00 
Professores da rede pública de ensino: R$20,00
Oficina 9 

25/10
(6a feira) 

14h - 17h
Números positivos e negativos: introdução e estudo no 2º ciclo do ensino fundamental
Prof. Ernani Nagy de Moraes (Escola de Aplicação - USP)
Resumo: O uso de números negativos faz-se necessário, principalmente em nosso mundo contemporâneo. Especialmente na Matemática, sabemos que, sem os números negativos, muitos cálculos e interpretações de problemas envolvendo funções, matrizes, trigonometria e outros assuntos seriam inviabilizados. Trataremos da importância dos números negativos, desde seu significado e introdução no 2º ciclo do ensino fundamental, até o desenvolvimento de operações e a resolução de problemas.
Duração: 3 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino fundamental II e do ensino médio. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$20,00 
Professores da rede pública de ensino: R$10,00
Oficina 10 

01 e 08/11
(6as feiras) 

14h - 17h
O "x" da questão
Jéssica Zanquim (aluna do curso de Licenciatura do IME - USP)
Orinetação: Prof. Marcos Alves dos Santos (CAEM - IME - USP) 
Resumo: A álgebra é uma linguagem matemática que os alunos devem se apropriar ao longo dos anos escolares para a resolução de problemas matemáticos e para o desenvolvimento de uma compreensão mais aprofundada de situações do cotidiano. Por este motivo, o entendimento da manipulação algébrica na resolução de equações é essencial para o sucesso escolar do aluno. Nesta oficina discutiremos as dificuldades mais presentes na resolução de equações algébricas e proporemos atividades que facilitem a visualização de propriedades presentes em cada passagem.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino fundamental II e do ensino médio. 
Número de vagas: 40 
Taxa: atividade gratuita.
Oficina 11 

04 e 11/11
(2as feiras) 


14h - 17h
Desenho geométrico na escola atual
Priscila Sampaio Szauter (aluna do curso de Licenciatura do IME - USP)
Orientação: Profa. Aline dos Reis Matheus (CAEM - IME - USP)
Resumo: sendo o desenho geométrico uma disciplina não obrigatória na grade curricular, constata-se que ele vem sofrendo um abandono nas escolas brasileiras. Partindo desta problemática, vamos discutir a importância do desenho geométrico tanto no ensino de geometria como no currículo de matemática e também propor atividades relacionadas ao assunto que sejam adequadas ao ensino atual.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática do ensino fundamental II. 
Número de vagas: 40 
Taxa: atividade gratuita
Oficina 12 

06 e 13/11 
(4as feiras)


19h - 22h

Oficina no período noturno

Soroban e ábacos: ferramentas de calcular
Prof. Rogério Osvaldo Chaparin (CAEM - IME - USP)
Resumo: Os ábacos são uma ferramenta muito útil na tarefa de calcular e uma de suas vantagens é desenvolver o cálculo mental. O soroban auxilia no trato das propriedades das operações aritméticas. Nesta oficina aprenderemos a manipular esses objetos, faremos uma investigação matemática dos algoritmos utilizados e mostraremos que ábacos e soroban são uma estratégia pedagógica muito interessante e eficaz para estruturar a aritmética básica.
Duração: 6 horas 
Público alvo: professores de matemática em geral. 
Número de vagas: 40 
Taxa: R$40,00 
Professores da rede pública de ensino: R$20,00

Palestra/CAEM/USP

Palestra programada para o primeiro semestre de 2013


Data e Horário
Palestra
19/09 
(5ª feira) 

14h00
Resolução de Problemas no Ensino de Matemática: experiências brasileiras inspiradas no Rali Matemático

Profa. Ana Paula Jahn (IME - USP) 

Auditório Jacy Monteiro - Bloco B

CAEM/USP/OFICINAS/PALESTRAS

http://www.ime.usp.br/caem/palestras.php

terça-feira, 9 de julho de 2013

Notícias da Educação/CPP

http://www.cpp.org.br/noticiascpp.php?id=8444#.UcCSvR5X-gk.facebook
www.cpp.org.br

www.recursoshumanos.sp.gov.br (consulta de salário)

Prova do Mérito - Prevista para acontecer entre os meses de agosto e setembro. 

Segundo Seminário do SPEC - Previsão para primeira quinzena de outubro - Todas as Unidades Escolares do Estado podem escrever as suas boas práticas até 31/07/2013. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Seminário

Divulgação aos Professores.

Maiores informações: http://www.fe.unicamp.br/shiam/

Prova do Mérito




Bibliografia
A Biblioteca do CRE Mario Covas disponibiliza, para consulta presencial em sua sede, os livros e artigos indicados para os Exames, Concursos e Processos Seletivos de Educadores PEB I, PEB II, Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Diretor de Escola e Supervisor de Ensino.

Para facilitar a consulta e/ou acesso selecionamos Sites Institucionais que apresentam os textos na íntegra e as Bibliotecas que possuem os documentos para consulta , na Capital e no Interior. 

Observação:

1. O ano de publicação dos documentos não é, necessariamente, o mesmo solicitado na bibliografia oficial.

2. As referências bibliográficas seguem exatamente o padrão adotado na Resolução SE 9, de 26/10/2010.

Clique no nome da Disciplina para acessar a Bibliografia específica.

PROFESSOR PEB-II – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (6º AO 9º ANO) E/OU ENSINO MÉDIO
Comum a todas as áreas
Língua Portuguesa
Arte
Educação Física
Língua Estrangeira Moderna – Inglês
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol
Matemática
Ciências
Física
Química
Biologia
História
Geografia
Filosofia 
Sociologia
Psicologia
Língua Estrangeira Moderna - Alemão (CELs)
Língua Estrangeira Moderna - Espanhol (CELs)
Língua Estrangeira Moderna - Francês (CELs)
Língua Estrangeira Moderna - Inglês (CELs)
Língua Estrangeira Moderna - Italiano (CELs)
Língua Estrangeira Moderna - Japonês (CELs)
PROFESSOR - EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROFESSOR - EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
DIRETOR DE ESCOLA
SUPERVISOR DE ENSINO

ENEM/DICAS

Para o Enem, aprenda a interpretar charge

 

Redação em 2 de julho de 2013 às 11:08

Texto publicado no Universia Brasil

Para ajudar você a se preparar para a interpretação de charges e imagens, a Universia Brasil conversou com o professor Roberto Acosi da Oficina dos Estudantes, que deu dicas que vão ajudar você no Enem 2013. Veja a matéria completa aqui.
reprodução: Clube da Mafalda
reprodução: Clube da Mafalda
Mafalda
Confira algumas das questões
1. Faça perguntas
A análise de uma charge deve ser a resposta de algumas perguntas básicas que ajudam você a fazer a leitura crítica dos recursos visuais. O professor listou algumas perguntas que podem ser feitas para analisar as imagens:
• O que se entende da charge?
• O que será que ela trata como assunto principal?
• Há diferentes possibilidades de Interpretação do desenho e do texto que geralmente o acompanha?
Portanto, antes de responder a questão, responda essas três perguntas básicas. A análise de charges e imagens torna-se muito mais fácil se você fragmentar o conteúdo para depois montar o quadro geral do que é proposto.
2. Não ignore detalhes
Segundo o professor, “não existem elementos supérfluos numa charge”. As charges são um conjunto de informações que têm como objetivo criticar ou satirizar uma situação ou acontecimento, por isso você não deve negligenciar coisas que pareçam pequenas na imagem. Esses detalhes podem ser a sua pista para responder a questão.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

DONALD NO PAIS DA MATEMÁGICA HD

Soma Sete


Observação: as faces opostas e paralelas devem somar sete.

Tangram/Atividade Sugerida


Relógio Interessante!


Fonte: Revista RPM

Jogo de Frações











As quatro operações


Tangram e suas possibilidades!



As quatro operações


sábado, 20 de abril de 2013

Livro: "O Diabo dos Números"


O Diabo dos Números
De Hans Magnus Enzensberger
Primeiras Cinco Noites

O Livro: “O Diabo dos Números” conta história de um menino chamado Robert que durante algumas noites, sonha com um velhinho que se diz o diabo dos números, seu nome é teplotaxl. Na primeira noite Robert parece estar irritado com seus sonhos porque sempre eles são os mesmos, mas é então que aparece o diabo dos números e ele sente-se feliz porque não está mais sonhando os mesmo sonhos.
Robert a princípio não acredita na existência em seu sonho do diabo dos números e reclama que odeia tudo que tem a ver com matemática. E Robert conta ao diabo dos números sobre seu Professor de Matemática que odeia tudo que tem a ver com a Matemática. E Robert continua contando sobre seu Professor e seu hábito de comer escondido na sala de aula, rosquinhas.
E o diabo dos números diz não querer falar nada sobre o seu Professor de Matemática e a partir daí irá tentar mostrar a Roberto que aprender Matemática não significa fazer apenas contas, mais que elas são importantes assim como aprender a tabuada. Para começar o diabo dos números propõe a Robert iniciar pelo número 1 e com ele diz a Robert pode-se fazer quase tudo. Ele irá inicialmente mostrar-lhe os algarismos de 2 a 9 de uma maneira diferente e utilizando uma calculadora.
A partir da segunda noite Robert começa a sonhar com o diabo dos números e este vai inicialmente falar-lhe da importância do zero e do fato dos Romanos não conhecê-lo e por isso utilizarem tantos algarismos romanos (letras). Em seguida irá tentar argumentar com Robert sobre o fato do número 0 (zero), fazer diferença em uma sequência numérica, o sistema de numeração posicional e a utilização da potenciação para simplificar a multiplicação de um mesmo número.
Na terceira noite Robert percebe que não é fácil dormir para começar a sonhar com o diabo dos números, mas logo que consegue dá de encontro novamente com ele, que logo lhe propõe ensinar a dividir. Robert a princípio questiona dizendo que na hora de dividir, sobra resto e é uma chateação e o diabo dos números tenta ajudá-lo a sanar as suas dificuldades com a divisão, após uma pequena divergência consegue que seu aprendiz o escute e logo em seguida irá apresentar os números primos que são números com os quais, matemáticos vem quebrando a cabeça há mais de mil anos. O diabo dos números irá mostrar a Robert de uma maneira bastante didática os números primos, através do Crivo de Erástostenes e de algumas “curiosidades”.
Na quarta noite para vir o sono muito mais rápido e sonhar com o diabo dos números é mais fácil. Para Robert é sempre uma surpresa diferente e repleta de novidades, desta vez ele irá novamente dividir utilizando uma calculadora e poderá observar as frações decimais, as frações decimais periódicas e a noção de limite. Novamente o diabo dos números irá mostrar a Robert os números que saltam, elevando-se ao quadrado, ao cubo e saltar para trás, extraindo a raiz quadrada. Através de outros exemplos: sequências de caixinhas dispostas de maneira a utilizar tanto a potenciação quanto à radiciação para poder determinar á próxima ou a anterior e a diagonal do quadrado na qual ele faz referência ao número insensato (número irracional) e neste caso uma referência ao Teorema de Pitágoras. 
Na quinta noite o diabo dos números aparece de maneira novamente inusitada, em cima de uma palmeira com muitos cocos e o diabo dos números propõe a Robert que ele suba e após beberem a água começam a jogar os cocos e estes de forma bastante interessante caem no chão um após o outro formando triângulos, e a sequência com números triangulares logo estará formada e o diabo dos números irá mostrar a Robert que há muita matemática fazendo-se observações e assim novamente despertando as curiosidades e as possibilidades de argumentações. O diabo dos números diz a Robert que não há somente números triangulares e sim tantos outros com comportamento de uma sequência geométrica.
Na sexta noite o diabo dos números irá comentar sobre um amigo seu chamado Bonatchi um italiano que morreu faz muito tempo, um dos primeiros a compreender o 0 (zero). Novamente trata-se de uma sequência, conhecida como sequência de Fibonacci. Em seguida irá argumentar com Robert, que a natureza se comporta por vezes de maneira matemática. Robert comporta-se de maneira bastante diferente durante o dia, desenhando coelhos e murmurando números deixando sua mãe bastante intrigada.
Na sétima noite Robert antes de dormir coloca um pincel atômico no bolso do pijama. Após adormecer o diabo dos números irá construir com ele, utilizando cubos com algo diferente brilhando dentro deles, um triângulo, este conhecido como triângulo de Pascal. Onde parece que a matemática nunca tem fim, novamente ira perceber os números triangulares, os números que “saltam” e os números de Bonatchi.
Na oitava noite Robert irá sonhar que esta em sua sala de aula e seu professor será exatamente o diabo dos números, este irá dispor todos os alunos de sua turma para ensinar noções de permutação (troca de lugares), análise combinatória, “Bum!” (fatorial), combinação sem repetição (apertos de mão), entre outros conceitos. É interessante perceber que Robert pensa diferente do que pensava anteriormente, ele percebe que não se pode confiar naquilo que se sonha, mas pode-se acreditar sim, nos números.
Na nona noite Robert estava com uma gripe muito forte e após ler alguns gibis, ficou muito cansado, adormeceu e teve um sonho muitíssimo estranho, sonhou estar com febre e o diabo dos números estava lá ao seu lado. Neste sonho irá desfilar segundo as ordens do diabo de números, várias sequências de números e cada uma com uma cor diferente. A cor branca representa os números em ordem crescente, depois são os ímpares de vermelho, os números primos de verde, e assim por diante. Até que depois de vários outros exemplos se utilizando: números naturais, séries aritméticas, sequências, números ímpares, frações simples, entre outros, ele irá acordar e a febre já terá passado.  
A décima noite Robert sonha que está em cima de uma mochila, no meio da neve, parecia estar no polo norte e havia em seu sonho um segundo Robert e ele pensou se seria possível em seu sonho sonhar com ele mesmo. Este segundo Robert estava na sua cadeira confortável de vime e estava vendo o primeiro Robert tremer de frio. O segundo Robert, o Robert verdadeiro estava observando que não havia um único floco de neve que fosse igual ao outro, em geral, tinha seis pontas ou raios. E logo em seguida aparece, o diabo dos números e transporta-o em seu sonho para uma sala onde um computador especialmente para ele. Após começar digitando uma sequência, novamente a de Bonatachi, questiona Robert, ele irá navegar em tantos outros assuntos interessantes como: os cristais de neve, curvas de Koch, frações contínuas, frações decimais, frações decimais não periódicas, fractais, fórmula de Euler, arestas (linhas), limites, malhas, nós (vértices), números insensatos (números irracionais), poliedros, polígonos, octaedro, anel de tetraedros, entre outros.
A décima primeira noite Robert sonha que seu Professor esta correndo atrás dele e de repente são vários Professores Bockel no seu encalço e ele começa então a gritar por socorro e é então agarrado e puxado para uma galeria envidraçada. E novamente o diabo dos números esta naquele local no seu sonho e o conduz a um elevador privativo que sobe para o último andar.
Os dois irão parar num terraço maravilhoso onde Robert irá contar ao diabo dos números sobre o que pensou a respeito de tudo que lhe havia lhe mostrado. E o diabo dos números irá falar para ele que seu tipo de questionamento é aquele que um matemático de verdade faria e que ele mostrou várias coisas a Robert e somente mostrar é fácil e divertido. Conjecturar coisas não foi nada mau, experimentar se a conjectura é verdadeira foi ainda melhor, mas o que importa é a demonstração. E o diabo dos números irá contar a Robert alguns problemas interessantes e que muitos destes ainda não tiveram solução, e que isto significa que a matemática nunca estará pronta e acabada e que sempre haverá algo por fazer.
Robert há algum tempo não sonhava mais com o diabo dos números e vivia tentando buscar soluções para alguns problemas não resolvidos. Uma noite, Robert dormia um sono pesado e tranqüilo quando em seu sonho o diabo dos números bateu com insistência na porta de seu quarto, trazendo consigo um convite para o jantar. O diabo dos números levou Robert voando em suas costas e logo chegaram a um palácio, onde ele como convidado foi apresentado para vários matemáticos importantes e ilustres, dentre eles: Bertrand Russel, Félix Klein, Georg Cantor, Leonardo de Pisa ou Fibonacci, Pitágoras de Samos, Leohard Euler, Carl Friedrich Gauss e Arquimedes de Siracusa.
O diabo dos números se despediu de Robert e logo em seu sonho ele começou a dormir e somente acordou com sua mãe chamando-o para ir a escola. Algo mágico havia permanecido após o último encontro com seu amigo, o diabo dos números, era uma estrela de cinco pontas que indicava que ele permanecia em sua ordem.
Robert adquiriu segurança e perdeu o medo e o trauma da matemática, resolvendo até mesmo os problemas que seu Professor, senhor Bockel propôs em sala de aula.